Índice
Introdução
Na busca de soluções para a erradicação da pobreza em
Moçambique, vários sectores de actividade são chamados a contribuir na elevação
da economia nacional sector do turismo nos últimos tempos te ocupado lugar de
destaque.
No presente trabalho intitulado "Impactos Do Turismo Na Economia Nacional E
Potencialidades Regionais Do Turismo Em Moçambique" que surge no
âmbito da cadeira de turismo em Moçambique, pretende – se discutir em torno do
impacto ou contribuição da actividade turística em Moçambique e das
potencialidades turísticas que o pais possui nas tre3s regiões que o compõe.
Para tal, primeiro far – se – há uma breve resenha da
situação do turismo em Moçambique, que será uma radiografia do desenvolvimento
do turismo no pais, em seguida destacar- se – hão os principais benefícios do
turismo para a economia do pais dentre os directos e os indirectos e por fim trar
– se – hão a tona as principais potencialidade turísticas que o nosso belo e
vasto Moçambique possui.
É uma pe3sdquisa documental, baseada em documentos
concretos como é o caso do Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Turismo
em Moçambique e, varias informações de artigos complementares extraídos da
internet.
Objectivos
Geral
·
Analisar
os impactos do turismo na economia de Moçambique.
Específicos
·
Mostrar
o quadro geral do turismo em Moçambique.
·
Identificar
os impactos do turismo na economia do pais.
·
Identificar
as potencialidades turísticas do pais.
Metodologias
Para a efetivação deste trabalho
tomou – se como método de pesquisa o método bibliográfico, que consistiu na
leitura e posterior compilação de dados coletados em varias bibliografias
conforme consta nas citações aos longo do corpo do trabalho e nas referencias
bibliográficas. Portanto, os documentos analisados foram extraídos da internet.
Impactos
do turismo na economia nacional
Visão
geral da industria do turismo em Moçambique
A indústria turística e de viagens constitui neste
período de arranque do século 21 o sector líder da economia mundial, com níveis
de crescimento anual bastante significativos. O seu carácter transversal
estimula outros sectores de actividade, contribuindo desta forma nos esforços
de diversificação da economia. O turismo em Moçambique está gradualmente a
recuperar o seu lugar na economia nacional. O crescimento dos investimentos ao
longo dos últimos anos que resultaram na expansão da capacidade de alojamento e
dos serviços similares e no melhoramento da qualidade do produto são factores
que testemunham o futuro encorajador desta indústria no País.(MITUR2004)
Impactos
do turismo na economia
O Turismo é um sector económico em constante crescimento
em todo o Mundo. É uma actividade económica internacional que, em 2001,
contribuiu com 4.2% para o Produto Interno Bruto (PIB) da economia global e
empregou 8.2% da população economicamente activa do mundo. É um negócio
internacional em crescimento e altamente competitivo. Como sector económico, o
turismo é um dos poucos que pode contribuir para o crescimento e oferta de
emprego à escala necessária para fazer a diferença em Moçambique.
O turismo é um sector de trabalho intensivo e abrangente
em termos de habilidades e níveis de formação. Está ligado a uma diversidade de
sectores económicos, como transporte, agricultura, alimentação e bebidas,
serviços financeiros, construção e artesanato. Em muitos países da África
Austral, o turismo provou ser um sector económico de grande importância e na
África sub- Sahariana foi responsável por 7.5% do empregototal em 2001 (WTTC).
Contudo, reconhece-se que como sector económico que é, o
turismo provoca na
sociedade impactos que podem ser tanto positivos como
negativos, conforme resumidos no quadro abaixo (quadro 1). Os inúmeros impactos
positivos que a indústria provoca na sociedade podem ser maximizados e os
negativos minimizados ou mesmo suprimidos se houver uma visão e uma
implementação estratégica a isso conducente.(MITUR 2004)A este sector económico estão associados vários benefícios directos:
• Rendimento – O acto de satisfazer um turista implica a compra de uma
variedade de serviços ede bens que podem ocorrer em diferentes momentos e locais, facto que resulta numa série de rendimentos
significativos para a economia.
• Conservação – Quando gerido de forma adequada, o turismo fortalece a
viabilidade económica das áreas protegidas e reduz a pressão sobre o ambiente.
• Investimento – A intensidade do capital no sector cria várias
oportunidades de investimento para os sectores público e privado.
• Infra-estruturas – O potencial e a dinâmica do crescimento do sector do
turismo aliados aos benefícios económicos associados dita a necessidade de
criar e investir em infra-estruturas.
• Prestígio – O prestígio internacional e, finalmente, a conquista de
um lugar na “lista” dos destinos preferidos tem implicações comerciais e
económicas positivas.
• Criação de pequenos negócios – O turismo está directa e indirectamente ligado a uma
diversidade de sectores da economia e, por isso, cria oportunidades para
pequenos negócios.
Contudo, o desenvolvimento do turismo pode também
provocar impacto negativo:
Do ponto de vista econômico, os
impactos mais salientados dizem respeito aos efeitos benéficos que o
turismo produz e que podem contribuir para o desenvolvimento de um determinado
território. Dentre esses efeitos destacam-se sua contribuição no crescimento do
Produto Interno Bruto Regional, na
criação de empregos, no incremento da renda da população residente,
no balanço de pagamentos, no tipo de câmbio, na geração de divisas e
receitas, no estímulo à implantação de infraestruturas e na expansão de outras atividades
produtivas.
Essa importância econômica do
turismo provém das suas potencialidades integrativas e da sua capacidade de
contribuição para o conjunto da economia de um país, região ou
localidade. Neste ponto, deve-se ressaltar o papel exercido pelo chamado
“efeito multiplicador do turismo”, considerado um dos factores que mais
contribuem para a dinamização da economia regional e nacional.
Voltando aos aportes econômicos
do turismo, entre os que mais despertam interesses estão a geração de empregos
e o incremento da renda dos habitantes das regiões receptoras. Tanto nos
espaços em que a atividade turística é predominante, quanto nos espaços de
economia diversificada, é consenso que o turismo é um poderoso instrumento para
gerar empregos e renda para as populações residentes. Há, até mesmo,
ocasiões em que o desenvolvimento da atividade turística aparece como a única
alternativa diante de momentos de recessão econômica nos outros setores
produtivos. Em termos de empregos, os efeitos do turismo nos espaços de destino
são medidos pela quantidade e variedade de postos de trabalho gerados. Quando
se desenvolve, a atividade turística permite a configuração de um amplo e
diversificado mercado de trabalho onde, além dos empregos diretos, estão
incluídos os indiretos, os induzidos e, no caso de regiões menos desenvolvidas,
os empregos gerados no mercado de trabalho informal também chamado de “economia
subterrânea”.
No que se refere aos
empregos diretos gerados pelo turismo, eles estão relacionados ao trabalho em
hotéis, campings, restaurantes, agências de viagens e excursões, empresas de
transportes, lojas de artesanatos, e outros. Já os empregos indiretos e
induzidos, são criados em outros setores, diferentes do setor turístico, ou
seja, em setores indiretamente envolvidos na produção e no fornecimento de
bens e serviços para a atividade turística, tais como agricultura, pesca,
construção civil, arquitetura, indústrias associadas aos serviços turísticos
(artesanal, alimentos e bebidas, mobiliário, transportes, têxteis, e outras),
lojas no varejo, casas de câmbio, museus, teatros, centros de eventos, parques
de lazer, segurança e comércio em geral. Ainda no tocante à criação de
empregos, cabe ressaltar aqui o papel do efeito multiplicador do turismo que,
no caso dos empregos indiretos, vai apresentar um coeficiente multiplicador
mais elevado do que as outras atividades, sendo da ordem de dois a três
empregos indiretos e, algumas vezes até mais, por cada emprego direto gerado.
Esta significativa participação do turismo no mercado de trabalho implica, por
sua vez, em consideráveis efeitos no que se refere à redistribuição espacial da
população em função da especialização, da modificação sócio- profissional
e de outros aspectos da dinâmica demográfica de um território. Como assinala
Vera e tal:
O aspecto mais aparente e,
talvez, menos discutível de todas as transformações que gerao desenvolvimento
do turismo é que ele constitui uma fonte de dinamismo demográfico. Em
qualquer escala que se considere, o desenvolvimento do turismo está associado à
importantes níveis de crescimento demográfico, coisa que significa, em certas
ocasiões, a interrupção de dinâmicas demográficas regressivas. A principal
razão deste crescimento é o fornecimento de trabalhadores ativos atraídos pelos
empregos reais e potenciais que se acredita que a atividade turística pode
gerar e, nos casos em que o turismo está diretamente associado à implantação de
novos equipamentos e serviços, na geração de postos de trabalho no setor
da construção, por exemplo. Em suma, o turismo está associado, desde a
perspectiva de sua capacidade de gerar trabalho, à complexos movimentos
migratórios, pois além dos “commuters” deve-se considerar os
migrantes sazonais ou temporários, os funcionais e os permanentes que, sem
dúvida, re-dinamizam também o movimento natural da população (1997: 251).
Outra importante contribuição
econômica do turismo se dá no nível local, aonde este sector pode fomentar a
capacidade de iniciativa, tanto de empreendedores nativos, quanto de fora, que
se instalam no espaço de destino para explorar atividades turísticas diversas.
Esta exploração do turismo com base local tende, por sua vez, a incrementar o
dinamismo econômico do território como um todo ao repercutir sobre outras
atividades produtivas. Evidentemente que o turismo também assume um
significativo papel no nível nacional, por conta da entrada de moeda
estrangeira e da geração de receita fiscal e, especialmente, no nível regional
onde promove, entre outras coisas, a transferência de renda do exterior para
dentro da região receptora através dos gastos com bens e serviços turísticos e
do estímulo aos investimentos diretos em infraestruturas turísticas. Ao lado
disso tudo, o turismo gera rendas adicionais aos governos de todos os níveis,
na medida em que contribui para aumentar a arrecadação de impostos das
administrações públicas.
A essas contribuições econômicas
do turismo deve-se somar, ainda, os investimentos em infraestruturas urbanas
nas escalas local e regional (implantação de equipamentos urbanos diversos,
planejamento de cidades, renovação de espaços urbanos, etc), em infraestruturas
de transportes (estradas, aeroportos, portos, etc), em infraestruturas
sanitárias, energéticas e de telecomunicações (água e esgoto, luz elétrica,
telefone, etc). Tudo isto é necessário para o incremento do turismo e pode ser,
também, utilizado pelas populações residentes. Em suma, o desenvolvimento do
turismo tem rebatimentos variados no território, pois além de contribuir para
dinamizar a economia de países, regiões e localidades, notadamente através do
seu efeito multiplicador, esta atividade pode contribuir para a melhoria da
qualidade de vida das populações locais ao facilitar a implantação de
infraestruturas e de equipamentos coletivos, tais como infra-estruturas de
transportes, saneamento básico, parques urbanos, áreas de lazer, etc. No
entanto, portador de muitos impactos econômicos positivos, o turismo pode
também ser um fator negativo em relação à economia de um país, região ou
localidade. Os efeitos negativos do desenvolvimento do turismo já são bem
conhecidos, pelo menos em alguns países que estão num avançado processo de
turistificação. As implicações econômicas indesejáveis podem ser muitas. Uma
delas é a excessiva dependência da atividade turística que os espaços de
destino podem adquirir. Isso significa que, se houver queda da demanda e do
consumo dos bens e serviços ligados ao turismo, os efeitos podem ser
desastrosos para a economia nacional, regional ou local. A sazonalidade da
demanda turística também constitui um fator de risco para os espaços de
destino, pois faz com que, por exemplo, a maior parte dos empregos criados seja
de caráter temporário, instável, de baixa remuneração, ou sem nenhum
amparo legal, como é o caso do trabalho no mercado informal. A implantação de
infraestruturas de suporte, necessárias ao desenvolvimento do turismo, também,
pode trazer implicações não desejadas, à medida que ela gera custos e penaliza
os governos com elevados gastos e endividamentos públicos. Outros problemas que
o turismo pode trazer são os efeitos inflacionários sobre a economia regional
ou local, a especulação imobiliária e a sobre valorização do solo urbano e
rural. E, há ainda que se destacar os efeitos negativos sobre as atividades
industriais e agrícolas preexistentes que podem sofrer com a competição
territorial ou perder importância para setores.
Integração
de empresas e negócios de sua propriedade na cadeia produtiva do turismo
Alem do trabalho, a comunidade pode receber beneficios
economicos pela integracao de empresas e negocios de sua propriedade na cadeia
produtiva do turismo. Nesse sentido, devemos lembrar que o turismo e um negocio
pertencente ao setor terciario que se desenvolve em locais onde o setor e
predominante primario, pesca e agricultura, ou se desenvolve com a atividade
manufatureira, setor secundario, que supre, com produtos processados, suas
operacoes e grande parte de sua infra
estrutura. Devido a escassez de empresas pertencentes ao setor secundario nas
localidades em que o turismo e instalado, ou a falta de relacionamento onde
elas existem, temos como resultado a busca de fornecedores externos. (BENI,
2006).
Proteção
ambiental e o emprego
Uma importante fonte de empregos esta associada a proteção
ambiental. Com a criação de parques nacionais, ONGs de preservação etc., muitos
habitantes das destinações turísticas tem sido contratados para trabalhar na preservação
e disseminação de questões relativas ao meio ambiente. O envolvimento da
comunidade local, por meio de empregos ou outras ações, e importante para
mostrar que a proteção ambiental será economicamente benéfica para a
comunidade, reforçando seu interesse na preservação. (BENI, 2006).
Alívio
à Pobreza em Moçambique
Os pontos seguintes mostram o papel que o turismo pode
ter no processo de desenvolvimento económico de países em desenvolvimento:
• O turismo pode dar uma contribuição significativa às
economias de países pobres. Constata-se que 80% da população mundial abaixo da
linha da pobreza.
De acordo com a Comissão da ONU para a Agenda 21 de
Desenvolvimento Sustentável, o turismo é o sector que absorve mais mulheres e
trabalhadores sem formação profissional, e é economicamente significativo na
maioria de países de baixa renda. Tem uma importância particularmente acrescida
para as mulheres, uma vez que o emprego no sector de turismo é mais flexível
que nos sectores tradicionais de manufactura ou agricultura, e existe uma
actividade económica informal que se expande com facilidade, permitindo uma
crescente actividade económica consistente com a vida familiar. Os postos de
emprego no turismo são normalmente mais saudáveis e seguros que o tipo de
trabalho noutros sectores, como a indústria açucareira, a mineração, as
actividades madeireiras e a manufactura.
Com a absorção de trabalhadores sem formação e sem
habilidades, existe uma oportunidade enorme para o desenvolvimento dos recursos
humanos através da formação e aperfeiçoamento de habilidades e capacidades.
• O Turismo é um enorme catalisador económico, pois, os
visitantes gastam dinheiro directamente em hotéis e fora de hotéis, gerando
empregos directo e indirecto e rendas numa economia. Em termos de impacto
indirecto, o IFC calcula que os turistas gastam, na economia local em outros
bens e serviços, entre 50% a 190% do que gastam em hotéis e similares. O
turismo tem impacto na construção, indústrias agro-pecuárias, artesanato e
atracções culturais
tradicionais, actividade bancária, pesca, fábricas,
seguro, telecomunicações, medicina, segurança e vendas a retalho.
Potencialidades
regionais do turismo em Moçambique
Para análise do potencial turístico em Moçambique, foram
tomados em consideração factores como as forças competitivas do produto
turístico moçambicano, constrangimentos para o desenvolvimento do turismo.(MITUR
2004)
Forças Competitivas do
Produto Turístico Moçambicano[1]
Os elementos-chave competitivos em Moçambique
distinguem-se pela qualidade dos seus produtos de praia, pelo ambiente exótico,
perfil cultural do país multifacetado e pela biodiversidade e florestas
selvagens. Moçambique é um dos poucos países que pode oferecer produtos assim
diversificados de praia, eco-turismo e cultura.
Moçambique é um país abençoado com os recursos costeiros
mais fortes da África
Austral. O litoral de Moçambique permanece inexplorado e
é muito diversificado em paisagem, flora e fauna. A vida marinha está presente
em grandes quantidades e o mergulho e a pesca correspondem aos padrões
internacionais de alta qualidade. Ao longo da costa de Moçambique encontramos
espécies marinhas como golfinhos, baleias, tubarões, raias, tartarugas, e, em
algumas áreas, os muito raros dugongos, criando assim uma experiência litoral
diversa e interessante.
Dentro do continente africano, Moçambique permanece um
país relativamente inexplorado com verdadeiras áreas de selva e oportunidades
para experimentar a real vida africana. A paisagem é largamente virgem e, com a
excepção das áreas mais densamente povoadas, permanece intacta, pouco afectada
pela acção humana.
Quase nenhuma indústria existe fora das zonas industriais
que cercam as principais cidades e a actividade agrícola comercial está muito
limitada. Moçambique foi abençoado com uma paisagem cénica e viajar entre os
diferentes destinos de turismo constitui uma experiência interessante. Nas
zonas rurais, as Áreas de Conservação oferecem uma larga variedade de paisagens
e ecossistemas e proporcionam uma plataforma rica e variada para o
desenvolvimento do sector do turismo baseado na natureza e fauna bravia.
Ao debruçar –mos das potencialidades turísticas das três
regiões de mocambique, isto é, norte, centro e sul, vai –se levar em
consideração o tipo de turismo que se pratica, os principais atractivos
turísticos e alguns centros turísticos de referencia.[2]
Região
centro
Na região centro do pais as principais potencialidades ou
atrativos turísticos são a fauna, a flora da Gorongosa, as praias de areia
branca da Zambézia, as montanhas, a gastronomia zambeziana e certas
infraestruturas como por exemplo a catedral da Beira, o Largo dos CFM, na beira,
a casa dos Bicos, dentre outras estruturas arquitetónicas.
Potencialidades
turísticas de Sofala
O sector do turismo cinegético é uma das grandes
atracções de Sofala, pelo reconhecimento da ocorrência de espécies florestais e
faunísticas raras e pela diversidade das mesmas.
Sofala possui duas reservas
importantíssimas do país, nomeadamente o Parque Nacional de Gorongosa e a
reserva de búfalos em Marromeu.
A província dispõe ainda de
potencialidades para a exploração de
turismo de mar e sol com uma linha da
costa com uma extensão de
330km, que se estende desde a Foz
do rio Save, passando pela cidade da Beira até à foz do Rio Zambeze.
O maior potencial da Beira é
o seu turismo, sendo o costume dos seus habitantes actividades da pesca
artesanal e comercio informal, bastante agressivo nas zonas do Goto e Praia
Nova, com alguns residuos pelas ruas da Chaimite e Maquinino.
Todavia, os seus usos decorrem da propria
micegenacao de bangues, senas, ndaus, macuas, chuabos, chitsuas e changanes.
É conhecida pela sua
gastronomia, os seus camaroes e produtos marinhos.
Junto a orla marinha da
Beira vale a pena passar refeicoes em unidades como o Clube Nautico, Tropicana,
Miramar, Biques, Oceana, Fatimar, Clube do Golfe, Sporting da Beira, Indic’s
balcon, Restaurante Wing, no recinto do Acampamento oposto a Igreja do Macuti,
Beijing Restaurant, que são o ex libris, cartao de visita. Tambem na orla
maritima, e um pouco junto dos hotéis Dom Carlos e Motel Estoril, na zona de
mesmo nome, há pequenos quiosques, onde se pode ter refeicoes a precos muito
acessiveis: Bolsinho, Frankuti –Anselmo, Saozinha, Bar da Galp.
Existe em Cheringoma um elevado
potencial turístico, particularmente do tipo contemplativo e caça nas coutadas
10, MozNaf Safaris em Mupa, a Inhaminga Safari., na coutada 12, centro
Turístico de Mpingue em Catapu, para além da nascente de Nhamatope e a gruta em
Kodzue.
Reza a história que que chegou
à ilha de Chiloane um túmulo coberto por um pano branco com o nome completo
escrito em árabe. Como é hábito às sextas-feiras, os muçulmanos rezam na
mesquita uma oração conhecida por “Juma”. Num fim da oração, um dos
participantes, contou ao outro o sonh tido na noite do dia anterior: sonhara
que se fosse à Ilha de Chiloane, encontraria um Túmolo pertecente `a Saide Abdul cadre Jailane ( O então Muenhé
Mucuro). Os restantes participante da orsção afirmaram terem tido o mesmo
sonhao.
Portanto, na região centro temos como destaque o
turismo de sol, gastronómico, cultural, turismo de montanha e o ecoturismo.
Região
sul
A região sul de Moçambique destaca – se no contexto da
pratica da actividade turística, onde as lindas, limpas e extensas praias são o
atractivo principal nesta região do pais. Tem –se como destinos turísticos
favoritos as paradisíacas praias de inhassoro e Vilanculos, o arquipélago de
Bazaruto, a ilha da Inhaca, dentre outros lugares turísticos.
Região
norte
A região norte também agrega vários atrativos turísticos,
mas o que potencia o turismo nesta região são a cultura e a religião. Também as áreas de conservação
constituem grande potencial turístico
Conclusão
Moçambique tem no turismo um grande potencial para o crescimento do
seu produto
interno bruto (PIB). No que concerne aos impactos do turismo na
economia nacional, para alem do crescimento do PIB realça – se ainda o
incremento de novos postos de trabalho, o aumento da renda, dentre outros
aspectos.
No concernente as potencialidades turísticas é de
referir que Moçambique é rico em fauna
e flora, terrestre e marítima. A orografia e o clima determinam três tipos de
vegetação: floresta densa nas terras altas do Norte e Centro do País, floresta
aberta e savana no Sul e, na zona costeira, os mangais. Estes ecossistemas
constituem o habitat de espécies selvagens como elefantes, leões, leopardos,
chitas, hipopótamos, antílopes, tartarugas, macacos e grande número de aves. A
esta riqueza associam-se belas paisagens, quer nas zonas altas, quer nas zonas
costeiras.
As praias com águas limpas são apropriadas para a
prática de turismo, principalmente as que se encontram muito distantes de
centros urbanos, como as da província de Cabo Delgado, com destaque para as ilhas Quirimbas.
O país tem ainda vários parques nacionais, com destaque para o Parque Nacional da Gorongoza, com as suas infrastruturas reabilitadas e repovoado em certas espécies de
animais que já estavam desaparecendo.
Moçambique para atingir os níveis que lhes são de
direito terá que apostar na diversificação do seu produto turístico que
consiste em: "bush and
beach" e o seu produto cultural.
Facto curiosos é de que apesar das enormes
potencialidades turísticas que o pais possui, não consegue colocar a esta
actividade como o sector chave para o desenvolvimento do pais, o que ao nosso
ver retarda o desenvolvimento económico do pais, pois há países como cabo –
verde que tem o turismo como a única actividade de rendimento mas estão
economicamente adiantados em relação a Moçambique mesmo este tendo para alem do
turismo outras actividades económicas como é o caso da agricultura, mineração,
dentre outras. O que se fez, o que falta fazer e quem deve fazer? Portanto são
questões que se levantam para entender o fraco desenvolvimento do sector
turístico em Moçambique.
Bibliografia
MITUR, Plano
Estratégico Para O desenvolvimento do Turismo em Mocambique, Maputo, 2004
Turismo e planeamento sustentável: a proteção do meio
ambiente. 8. ed. Campinas: Papirus, 2001. (Coleção Turismo.) [1997].
SANTOS, Milton. Zona do Cacau: introdução ao estudo
geográfico. 2. ed. Sao Paulo: Nacional, 1957.
BENI, Mario Carlos. Política e planejamento de turismo no
Brasil. Sao Paulo: Aleph, 2006. p. 44-60. (Serie Turismo.)
http://www.turismomocambique.co.mz/index.aspx?menuid=4&lang=P
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