terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

turismo em mocambique

impactos do turismo na economia nacional


Índice




Introdução

Na busca de soluções para a erradicação da pobreza em Moçambique, vários sectores de actividade são chamados a contribuir na elevação da economia nacional sector do turismo nos últimos tempos te ocupado lugar de destaque.
No presente trabalho intitulado "Impactos Do Turismo Na Economia Nacional E Potencialidades Regionais Do Turismo Em Moçambique" que surge no âmbito da cadeira de turismo em Moçambique, pretende – se discutir em torno do impacto ou contribuição da actividade turística em Moçambique e das potencialidades turísticas que o pais possui nas tre3s regiões que o compõe.
Para tal, primeiro far – se – há uma breve resenha da situação do turismo em Moçambique, que será uma radiografia do desenvolvimento do turismo no pais, em seguida destacar- se – hão os principais benefícios do turismo para a economia do pais dentre os directos e os indirectos e por fim trar – se – hão a tona as principais potencialidade turísticas que o nosso belo e vasto Moçambique possui.
É uma pe3sdquisa documental, baseada em documentos concretos como é o caso do Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Turismo em Moçambique e, varias informações de artigos complementares extraídos da internet.

Objectivos

Geral

·         Analisar os impactos do turismo na economia de Moçambique.

Específicos

·         Mostrar o quadro geral do turismo em Moçambique.
·         Identificar os impactos do turismo na economia do pais.
·         Identificar as potencialidades turísticas do pais.

Metodologias

Para a efetivação deste trabalho tomou – se como método de pesquisa o método bibliográfico, que consistiu na leitura e posterior compilação de dados coletados em varias bibliografias conforme consta nas citações aos longo do corpo do trabalho e nas referencias bibliográficas. Portanto, os documentos analisados foram extraídos da internet.

Impactos do turismo na economia nacional

Visão geral da industria do turismo em Moçambique

A indústria turística e de viagens constitui neste período de arranque do século 21 o sector líder da economia mundial, com níveis de crescimento anual bastante significativos. O seu carácter transversal estimula outros sectores de actividade, contribuindo desta forma nos esforços de diversificação da economia. O turismo em Moçambique está gradualmente a recuperar o seu lugar na economia nacional. O crescimento dos investimentos ao longo dos últimos anos que resultaram na expansão da capacidade de alojamento e dos serviços similares e no melhoramento da qualidade do produto são factores que testemunham o futuro encorajador desta indústria no País.(MITUR2004)

Impactos do turismo na economia


O Turismo é um sector económico em constante crescimento em todo o Mundo. É uma actividade económica internacional que, em 2001, contribuiu com 4.2% para o Produto Interno Bruto (PIB) da economia global e empregou 8.2% da população economicamente activa do mundo. É um negócio internacional em crescimento e altamente competitivo. Como sector económico, o turismo é um dos poucos que pode contribuir para o crescimento e oferta de emprego à escala necessária para fazer a diferença em Moçambique.
O turismo é um sector de trabalho intensivo e abrangente em termos de habilidades e níveis de formação. Está ligado a uma diversidade de sectores económicos, como transporte, agricultura, alimentação e bebidas, serviços financeiros, construção e artesanato. Em muitos países da África Austral, o turismo provou ser um sector económico de grande importância e na África sub- Sahariana foi responsável por 7.5% do empregototal em 2001 (WTTC).
Contudo, reconhece-se que como sector económico que é, o turismo provoca na
sociedade impactos que podem ser tanto positivos como negativos, conforme resumidos no quadro abaixo (quadro 1). Os inúmeros impactos positivos que a indústria provoca na sociedade podem ser maximizados e os negativos minimizados ou mesmo suprimidos se houver uma visão e uma implementação estratégica a isso conducente.(MITUR 2004)A este sector económico estão associados vários benefícios directos:
• Rendimento – O acto de satisfazer um turista implica a compra de uma variedade de serviços ede bens que podem ocorrer em diferentes momentos e  locais, facto que resulta numa série de rendimentos significativos para a economia.
• Conservação – Quando gerido de forma adequada, o turismo fortalece a viabilidade económica das áreas protegidas e reduz a pressão sobre o ambiente.
• Investimento – A intensidade do capital no sector cria várias oportunidades de investimento para os sectores público e privado.
• Infra-estruturas – O potencial e a dinâmica do crescimento do sector do turismo aliados aos benefícios económicos associados dita a necessidade de criar e investir em infra-estruturas.
• Prestígio – O prestígio internacional e, finalmente, a conquista de um lugar na “lista” dos destinos preferidos tem implicações comerciais e económicas positivas.
• Criação de pequenos negócios – O turismo está directa e indirectamente ligado a uma diversidade de sectores da economia e, por isso, cria oportunidades para pequenos negócios.
Contudo, o desenvolvimento do turismo pode também provocar impacto negativo:

Do ponto de vista econômico, os impactos mais salientados dizem respeito aos efeitos benéficos que o turismo produz e que podem contribuir para o desenvolvimento de um determinado território. Dentre esses efeitos destacam-se sua contribuição no crescimento do Produto Interno Bruto Regional, na criação de empregos, no incremento da renda da população residente, no balanço de pagamentos, no tipo de câmbio, na geração de divisas e receitas, no estímulo à implantação de infraestruturas e na expansão de outras atividades produtivas.
Essa importância econômica do turismo provém das suas potencialidades integrativas e da sua capacidade de contribuição para o conjunto da economia de um país, região ou localidade. Neste ponto, deve-se ressaltar o papel exercido pelo chamado “efeito multiplicador do turismo”, considerado um dos factores que mais contribuem para a dinamização da economia regional e nacional.
Voltando aos aportes econômicos do turismo, entre os que mais despertam interesses estão a geração de empregos e o incremento da renda dos habitantes das regiões receptoras. Tanto nos espaços em que a atividade turística é predominante, quanto nos espaços de economia diversificada, é consenso que o turismo é um poderoso instrumento para gerar empregos e renda para as populações residentes. Há, até mesmo, ocasiões em que o desenvolvimento da atividade turística aparece como a única alternativa diante de momentos de recessão econômica nos outros setores produtivos. Em termos de empregos, os efeitos do turismo nos espaços de destino são medidos pela quantidade e variedade de postos de trabalho gerados. Quando se desenvolve, a atividade turística permite a configuração de um amplo e diversificado mercado de trabalho onde, além dos empregos diretos, estão incluídos os indiretos, os induzidos e, no caso de regiões menos desenvolvidas, os empregos gerados no mercado de trabalho informal também chamado de “economia subterrânea”.

 No que se refere aos empregos diretos gerados pelo turismo, eles estão relacionados ao trabalho em hotéis, campings, restaurantes, agências de viagens e excursões, empresas de transportes, lojas de artesanatos, e outros. Já os empregos indiretos e induzidos, são criados em outros setores, diferentes do setor turístico, ou seja, em setores indiretamente envolvidos na produção e no fornecimento de bens e serviços para a atividade turística, tais como agricultura, pesca, construção civil, arquitetura, indústrias associadas aos serviços turísticos (artesanal, alimentos e bebidas, mobiliário, transportes, têxteis, e outras), lojas no varejo, casas de câmbio, museus, teatros, centros de eventos, parques de lazer, segurança e comércio em geral. Ainda no tocante à criação de empregos, cabe ressaltar aqui o papel do efeito multiplicador do turismo que, no caso dos empregos indiretos, vai apresentar um coeficiente multiplicador mais elevado do que as outras atividades, sendo da ordem de dois a três empregos indiretos e, algumas vezes até mais, por cada emprego direto gerado. Esta significativa participação do turismo no mercado de trabalho implica, por sua vez, em consideráveis efeitos no que se refere à redistribuição espacial da população em função da especialização, da modificação sócio- profissional e de outros aspectos da dinâmica demográfica de um território. Como assinala Vera e tal:
O aspecto mais aparente e, talvez, menos discutível de todas as transformações que gerao desenvolvimento do turismo é que ele constitui uma fonte de dinamismo demográfico. Em qualquer escala que se considere, o desenvolvimento do turismo está associado à importantes níveis de crescimento demográfico, coisa que significa, em certas ocasiões, a interrupção de dinâmicas demográficas regressivas. A principal razão deste crescimento é o fornecimento de trabalhadores ativos atraídos pelos empregos reais e potenciais que se acredita que a atividade turística pode gerar e, nos casos em que o turismo está diretamente associado à implantação de novos equipamentos e serviços, na geração de postos de trabalho no setor da construção, por exemplo. Em suma, o turismo está associado, desde a perspectiva de sua capacidade de gerar trabalho, à complexos movimentos migratórios, pois além dos “commuters” deve-se considerar os migrantes sazonais ou temporários, os funcionais e os permanentes que, sem dúvida, re-dinamizam também o movimento natural da população (1997: 251).
Outra importante contribuição econômica do turismo se dá no nível local, aonde este sector pode fomentar a capacidade de iniciativa, tanto de empreendedores nativos, quanto de fora, que se instalam no espaço de destino para explorar atividades turísticas diversas. Esta exploração do turismo com base local tende, por sua vez, a incrementar o dinamismo econômico do território como um todo ao repercutir sobre outras atividades produtivas. Evidentemente que o turismo também assume um significativo papel no nível nacional, por conta da entrada de moeda estrangeira e da geração de receita fiscal e, especialmente, no nível regional onde promove, entre outras coisas, a transferência de renda do exterior para dentro da região receptora através dos gastos com bens e serviços turísticos e do estímulo aos investimentos diretos em infraestruturas turísticas. Ao lado disso tudo, o turismo gera rendas adicionais aos governos de todos os níveis, na medida em que contribui para aumentar a arrecadação de impostos das administrações públicas.
 
A essas contribuições econômicas do turismo deve-se somar, ainda, os investimentos em infraestruturas urbanas nas escalas local e regional (implantação de equipamentos urbanos diversos, planejamento de cidades, renovação de espaços urbanos, etc), em infraestruturas de transportes (estradas, aeroportos, portos, etc), em infraestruturas sanitárias, energéticas e de telecomunicações (água e esgoto, luz elétrica, telefone, etc). Tudo isto é necessário para o incremento do turismo e pode ser, também, utilizado pelas populações residentes. Em suma, o desenvolvimento do turismo tem rebatimentos variados no território, pois além de contribuir para dinamizar a economia de países, regiões e localidades, notadamente através do seu efeito multiplicador, esta atividade pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações locais ao facilitar a implantação de infraestruturas e de equipamentos coletivos, tais como infra-estruturas de transportes, saneamento básico, parques urbanos, áreas de lazer, etc. No entanto, portador de muitos impactos econômicos positivos, o turismo pode também ser um fator negativo em relação à economia de um país, região ou localidade. Os efeitos negativos do desenvolvimento do turismo já são bem conhecidos, pelo menos em alguns países que estão num avançado processo de turistificação. As implicações econômicas indesejáveis podem ser muitas. Uma delas é a excessiva dependência da atividade turística que os espaços de destino podem adquirir. Isso significa que, se houver queda da demanda e do consumo dos bens e serviços ligados ao turismo, os efeitos podem ser desastrosos para a economia nacional, regional ou local. A sazonalidade da demanda turística também constitui um fator de risco para os espaços de destino, pois faz com que, por exemplo, a maior parte dos empregos criados seja de caráter temporário, instável, de baixa remuneração, ou sem nenhum amparo legal, como é o caso do trabalho no mercado informal. A implantação de infraestruturas de suporte, necessárias ao desenvolvimento do turismo, também, pode trazer implicações não desejadas, à medida que ela gera custos e penaliza os governos com elevados gastos e endividamentos públicos. Outros problemas que o turismo pode trazer são os efeitos inflacionários sobre a economia regional ou local, a especulação imobiliária e a sobre valorização do solo urbano e rural. E, há ainda que se destacar os efeitos negativos sobre as atividades industriais e agrícolas preexistentes que podem sofrer com a competição territorial ou perder importância para setores.

Integração de empresas e negócios de sua propriedade na cadeia produtiva do turismo


Alem do trabalho, a comunidade pode receber beneficios economicos pela integracao de empresas e negocios de sua propriedade na cadeia produtiva do turismo. Nesse sentido, devemos lembrar que o turismo e um negocio pertencente ao setor terciario que se desenvolve em locais onde o setor e predominante primario, pesca e agricultura, ou se desenvolve com a atividade manufatureira, setor secundario, que supre, com produtos processados, suas operacoes e grande parte  de sua infra estrutura. Devido a escassez de empresas pertencentes ao setor secundario nas localidades em que o turismo e instalado, ou a falta de relacionamento onde elas existem, temos como resultado a busca de fornecedores externos. (BENI, 2006).

Proteção ambiental e o emprego


Uma importante fonte de empregos esta associada a proteção ambiental. Com a criação de parques nacionais, ONGs de preservação etc., muitos habitantes das destinações turísticas tem sido contratados para trabalhar na preservação e disseminação de questões relativas ao meio ambiente. O envolvimento da comunidade local, por meio de empregos ou outras ações, e importante para mostrar que a proteção ambiental será economicamente benéfica para a comunidade, reforçando seu interesse na preservação. (BENI, 2006).

Alívio à Pobreza em Moçambique

Os pontos seguintes mostram o papel que o turismo pode ter no processo de desenvolvimento económico de países em desenvolvimento:
• O turismo pode dar uma contribuição significativa às economias de países pobres. Constata-se que 80% da população mundial abaixo da linha da pobreza.
De acordo com a Comissão da ONU para a Agenda 21 de Desenvolvimento Sustentável, o turismo é o sector que absorve mais mulheres e trabalhadores sem formação profissional, e é economicamente significativo na maioria de países de baixa renda. Tem uma importância particularmente acrescida para as mulheres, uma vez que o emprego no sector de turismo é mais flexível que nos sectores tradicionais de manufactura ou agricultura, e existe uma actividade económica informal que se expande com facilidade, permitindo uma crescente actividade económica consistente com a vida familiar. Os postos de emprego no turismo são normalmente mais saudáveis e seguros que o tipo de trabalho noutros sectores, como a indústria açucareira, a mineração, as actividades madeireiras e a manufactura.
Com a absorção de trabalhadores sem formação e sem habilidades, existe uma oportunidade enorme para o desenvolvimento dos recursos humanos através da formação e aperfeiçoamento de habilidades e capacidades.
• O Turismo é um enorme catalisador económico, pois, os visitantes gastam dinheiro directamente em hotéis e fora de hotéis, gerando empregos directo e indirecto e rendas numa economia. Em termos de impacto indirecto, o IFC calcula que os turistas gastam, na economia local em outros bens e serviços, entre 50% a 190% do que gastam em hotéis e similares. O turismo tem impacto na construção, indústrias agro-pecuárias, artesanato e atracções culturais
tradicionais, actividade bancária, pesca, fábricas, seguro, telecomunicações, medicina, segurança e vendas a retalho.

Potencialidades regionais do turismo em Moçambique


Para análise do potencial turístico em Moçambique, foram tomados em consideração factores como as forças competitivas do produto turístico moçambicano, constrangimentos para o desenvolvimento do turismo.(MITUR 2004)

 Forças Competitivas do Produto Turístico Moçambicano[1]

Os elementos-chave competitivos em Moçambique distinguem-se pela qualidade dos seus produtos de praia, pelo ambiente exótico, perfil cultural do país multifacetado e pela biodiversidade e florestas selvagens. Moçambique é um dos poucos países que pode oferecer produtos assim diversificados de praia, eco-turismo e cultura.
Moçambique é um país abençoado com os recursos costeiros mais fortes da África
Austral. O litoral de Moçambique permanece inexplorado e é muito diversificado em paisagem, flora e fauna. A vida marinha está presente em grandes quantidades e o mergulho e a pesca correspondem aos padrões internacionais de alta qualidade. Ao longo da costa de Moçambique encontramos espécies marinhas como golfinhos, baleias, tubarões, raias, tartarugas, e, em algumas áreas, os muito raros dugongos, criando assim uma experiência litoral diversa e interessante.
Dentro do continente africano, Moçambique permanece um país relativamente inexplorado com verdadeiras áreas de selva e oportunidades para experimentar a real vida africana. A paisagem é largamente virgem e, com a excepção das áreas mais densamente povoadas, permanece intacta, pouco afectada pela acção humana.
Quase nenhuma indústria existe fora das zonas industriais que cercam as principais cidades e a actividade agrícola comercial está muito limitada. Moçambique foi abençoado com uma paisagem cénica e viajar entre os diferentes destinos de turismo constitui uma experiência interessante. Nas zonas rurais, as Áreas de Conservação oferecem uma larga variedade de paisagens e ecossistemas e proporcionam uma plataforma rica e variada para o desenvolvimento do sector do turismo baseado na natureza e fauna bravia.
Ao debruçar –mos das potencialidades turísticas das três regiões de mocambique, isto é, norte, centro e sul, vai –se levar em consideração o tipo de turismo que se pratica, os principais atractivos turísticos e alguns centros turísticos de referencia.[2]

Região centro

Na região centro do pais as principais potencialidades ou atrativos turísticos são a fauna, a flora da Gorongosa, as praias de areia branca da Zambézia, as montanhas, a gastronomia zambeziana e certas infraestruturas como por exemplo a catedral da Beira, o Largo dos CFM, na beira, a casa dos Bicos, dentre outras estruturas arquitetónicas.

Potencialidades turísticas de Sofala

O sector do  turismo cinegético é uma das grandes atracções de Sofala, pelo reconhecimento da ocorrência de espécies florestais e faunísticas raras e pela diversidade das mesmas.
Sofala possui duas reservas importantíssimas do país, nomeadamente o Parque Nacional de Gorongosa e a reserva de búfalos em Marromeu.
A província dispõe ainda de potencialidades para  a exploração de turismo de mar e sol com  uma linha  da  costa com uma extensão de  330km,  que se estende desde a Foz do rio Save, passando pela cidade da Beira até à foz do Rio Zambeze.
O maior potencial da Beira é o seu turismo, sendo o costume dos seus habitantes actividades da pesca artesanal e comercio informal, bastante agressivo nas zonas do Goto e Praia Nova, com alguns residuos pelas ruas da Chaimite e Maquinino.
 Todavia, os seus usos decorrem da propria micegenacao de bangues, senas, ndaus, macuas, chuabos, chitsuas e changanes.
É conhecida pela sua gastronomia, os seus camaroes e produtos marinhos.
Junto a orla marinha da Beira vale a pena passar refeicoes em unidades como o Clube Nautico, Tropicana, Miramar, Biques, Oceana, Fatimar, Clube do Golfe, Sporting da Beira, Indic’s balcon, Restaurante Wing, no recinto do Acampamento oposto a Igreja do Macuti, Beijing Restaurant, que são o ex libris, cartao de visita. Tambem na orla maritima, e um pouco junto dos hotéis Dom Carlos e Motel Estoril, na zona de mesmo nome, há pequenos quiosques, onde se pode ter refeicoes a precos muito acessiveis: Bolsinho, Frankuti –Anselmo, Saozinha, Bar da Galp.
Existe em Cheringoma um elevado potencial turístico, particularmente do tipo contemplativo e caça nas coutadas 10, MozNaf Safaris em Mupa, a Inhaminga Safari., na coutada 12, centro Turístico de Mpingue em Catapu, para além da nascente de Nhamatope e a gruta em Kodzue.
Reza a história que que chegou à ilha de Chiloane um túmulo coberto por um pano branco com o nome completo escrito em árabe. Como é hábito às sextas-feiras, os muçulmanos rezam na mesquita uma oração conhecida por “Juma”. Num fim da oração, um dos participantes, contou ao outro o sonh tido na noite do dia anterior: sonhara que se fosse à Ilha de Chiloane, encontraria um Túmolo pertecente  `a Saide Abdul cadre Jailane ( O então Muenhé Mucuro). Os restantes participante da orsção afirmaram terem tido o mesmo sonhao.
Portanto, na região centro temos como destaque o turismo de sol, gastronómico, cultural, turismo de montanha e o ecoturismo.

Região sul

A região sul de Moçambique destaca – se no contexto da pratica da actividade turística, onde as lindas, limpas e extensas praias são o atractivo principal nesta região do pais. Tem –se como destinos turísticos favoritos as paradisíacas praias de inhassoro e Vilanculos, o arquipélago de Bazaruto, a ilha da Inhaca, dentre outros lugares turísticos.

Região norte

A região norte também agrega vários atrativos turísticos, mas o que potencia o turismo nesta região são a cultura e a  religião. Também as áreas de conservação constituem grande potencial turístico























Conclusão

Moçambique tem no turismo um grande potencial para o crescimento do seu produto interno bruto (PIB). No que concerne aos impactos do turismo na economia nacional, para alem do crescimento do PIB realça – se ainda o incremento de novos postos de trabalho, o aumento da renda, dentre outros aspectos.
No concernente as potencialidades turísticas é de referir que Moçambique é rico em fauna e flora, terrestre e marítima. A orografia e o clima determinam três tipos de vegetação: floresta densa nas terras altas do Norte e Centro do País, floresta aberta e savana no Sul e, na zona costeira, os mangais. Estes ecossistemas constituem o habitat de espécies selvagens como elefantes, leões, leopardos, chitas, hipopótamos, antílopes, tartarugas, macacos e grande número de aves. A esta riqueza associam-se belas paisagens, quer nas zonas altas, quer nas zonas costeiras.
As praias com águas limpas são apropriadas para a prática de turismo, principalmente as que se encontram muito distantes de centros urbanos, como as da província de Cabo Delgado, com destaque para as ilhas Quirimbas.
O país tem ainda vários parques nacionais, com destaque para o Parque Nacional da Gorongoza, com as suas infrastruturas reabilitadas e repovoado em certas espécies de animais que já estavam desaparecendo.
Moçambique para atingir os níveis que lhes são de direito terá que apostar na diversificação do seu produto turístico que consiste em: "bush and beach" e o seu produto cultural.
Quando fala-se do "bush and beach", refere-se ao ecoturismo e o turismo de praia.
Facto curiosos é de que apesar das enormes potencialidades turísticas que o pais possui, não consegue colocar a esta actividade como o sector chave para o desenvolvimento do pais, o que ao nosso ver retarda o desenvolvimento económico do pais, pois há países como cabo – verde que tem o turismo como a única actividade de rendimento mas estão economicamente adiantados em relação a Moçambique mesmo este tendo para alem do turismo outras actividades económicas como é o caso da agricultura, mineração, dentre outras. O que se fez, o que falta fazer e quem deve fazer? Portanto são questões que se levantam para entender o fraco desenvolvimento do sector turístico em Moçambique.

Bibliografia

MITUR, Plano Estratégico Para O desenvolvimento do Turismo em Mocambique, Maputo, 2004
Turismo e planeamento sustentável: a proteção do meio ambiente. 8. ed. Campinas: Papirus, 2001. (Coleção Turismo.) [1997].
SANTOS, Milton. Zona do Cacau: introdução ao estudo geográfico. 2. ed. Sao Paulo: Nacional, 1957.
BENI, Mario Carlos. Política e planejamento de turismo no Brasil. Sao Paulo: Aleph, 2006. p. 44-60. (Serie Turismo.)
http://www.turismomocambique.co.mz/index.aspx?menuid=4&lang=P




[1] PLANO ESTRATEGICO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO EM MOCAMBQUE (2003 – 2004)Aprovado na 15ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros de 12 de Outubro de 2004

[2] http://www.turismomocambique.co.mz/index.aspx?menuid=4&lang=P

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